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'Defende os interesses de sua pátria': Maduro saúda iniciativa de Putin de retomar conversas diretas com Ucrânia
"A Rússia tem o direito à paz. Os povos do mundo têm o direito à paz", enfatizou o líder venezuelano.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, expressou neste domingo (11) seu total apoio à Rússia em relação à proposta do presidente russo, Vladimir Putin, para reiniciar as negociações diretas entre a Rússia e a Ucrânia que foram frustradas em 2022.
"Eu realmente quero expressar a alegria de nosso governo, de nosso povo, da Venezuela, por este anúncio de um homem que defende os interesses de sua pátria, mas que tem uma visão muito clara do que deve ser a paz mundial, e expressar a partir desta cidade heroica - ontem Leningrado, hoje São Petersburgo - todo o apoio da Venezuela e, tenho certeza, da maioria dos governos e povos da América Latina e do Caribe, para os esforços do presidente Putin da Rússia", decalrou Maduro.
O líder venezuelano continuou enfatizando que se trata de "retomar o caminho que não deveria ter sido abandonado, o caminho do diálogo direto, do entendimento sem nenhum tipo de intervencionismo, entre a Rússia e a Ucrânia".
"A Rússia tem o direito à paz. Os povos do mundo têm direito à paz. Portanto, todo apoio ao presidente Vladimir Putin, todo apoio à Rússia", reiterou o presidente venezuelano.
Proposta de Putin
Em uma coletiva de imprensa a jornalistas russos e estrangeiros na madrugada deste domingo (11), Putin se ofereceu para reiniciar o processo de negociações e reiterou mais uma vez que a Rússia nunca se recusou a dialogar com o lado ucraniano, observando que foi Kiev quem tomou a decisão, de forma unilateral, de proibir os contatos com Moscou em 2022.
Putin sugeriu retomar as conversas diretas na próxima quinta-feira, 15 de maio, em Istambul, onde as negociações ocorreram anteriormente entre os dois lados do conflito, antes de a Ucrânia decidir abandoná-las.
Nesse contexto, o presidente russo telefonou para seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, neste domingo. Erdogan acolheu a proposta e manifestou a disposição de seu país para ''sediar negociações que levem a uma solução duradoura".
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