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Trump planeja reduzir tarifas sobre a China para 50% em nova rodada de negociações
A intenção, segundo o New York Post, é criar condições para um novo acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo.
O governo dos Estados Unidos avalia reduzir drasticamente as tarifas cobradas sobre produtos chineses, atualmente fixadas em 145%. A proposta seria colocar as taxas entre 50% e 54%, de acordo com informações publicadas na última quinta-feira (08) pelo New York Post, que ouviu fontes ligadas ao governo.
A medida está sendo discutida nos bastidores antes de um novo encontro entre delegações chinesas e norte-americanas, previsto para ocorrer na Suíça.
A intenção, segundo o jornal, é criar condições para um novo acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo. As reduções poderiam entrar em vigor já na próxima semana.
Além da China, outros países do Sul da Ásia também podem ser beneficiados. As fontes do NYP indicam que as tarifas para essas nações podem ser reduzidas para 25%.
A escalada tarifária teve início no começo de abril, quando Trump anunciou tarifas massivas contra diversos parceiros comerciais. Posteriormente, ele recuou, reduzindo a maioria delas para 10%, mas manteve a taxa mais alta para os produtos chineses.
Em resposta, a China impôs medidas semelhantes, aplicando tarifas de até125% sobre mercadorias norte-americanas. Desde então, os dois países vinham trocando sanções comerciais. Apesar das tensões, Trump afirmou que não descarta recuar nas tarifas, embora tenha garantido que a taxa "não seria de 0%".
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, defendeu a estratégia da Casa Branca, dizendo que Trump está "liderando o caminho" rumo à segurança econômica e nacional. Segundo ele, o objetivo é tornar os Estados Unidos "mais forte e próspero", tanto no cenário doméstico quanto internacional.
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