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EUA e Europa querem mudar a história, denuncia Laureano Ortega Murillo à RT

"É uma honra para nós estarmos aqui", disse ele, acrescentando que seu país "reconhece o enorme sacrifício do povo soviético" na Grande Guerra Patriótica.
EUA e Europa querem mudar a história, denuncia Laureano Ortega Murillo à RTSputnik / Alexander Kryazhev

Laureano Ortega Murillo, Conselheiro para Investimento, Comércio e Cooperação Internacional da Presidência da República da Nicarágua, chegou ontem à Rússia, para participar de eventos dedicados ao 80º aniversário da Vitória do Exército Vermelho sobre a Alemanha nazista na Grande Guerra Patriótica (1941-1945). Como parte de sua visita em Moscou, ele visitou os estúdios da RT nesta sexta-feira (9).

"É uma honra para nós estarmos aqui compartilhando uma data tão importante e significativa com o povo russo", disse Ortega Murillo, acrescentando que seu país "reconhece o enorme sacrifício do povo soviético" que "livrou o mundo inteiro do fascismo" na Grande Guerra Patriótica. 

Ele destacou que a Nicarágua está com a Rússia "em sua nova batalha contra o nazismo, que quer ressurgir no governo fantoche da Ucrânia apoiado pela OTAN".

Nesse sentido, Ortega Murillo denunciou que os EUA e seus aliados europeus "querem mudar a história", e "apagar a realidade, a verdade, o grande sacrifício do povo soviético", afirmou. Ele acrescentou que "todos nós fomos bombardeados de alguma forma por Hollywood" e "essa campanha que o Ocidente realizou".

De acordo com ele, o Ocidente tenta fazer com que as pessoas "acreditem no contrário", quando todos sabem "onde houve o grande sacrifício e quem conseguiu derrotar o fascismo, o nazismo". "Não vamos nos deixar enganar. Temos que manter essa memória viva entre os jovens, o que também é extremamente importante", defendeu.

Ortega Murillo abordou também a questão do BRICS, que, segundo ele, deve desempenhar um papel importante "mais do que nunca" e "denunciar as agressões" do Ocidente.

  • Em 9 de maio, a capital russa foi palco de um grande desfile militar que contou com a presença do presidente Lula da Silva, bem como outros líderes mundiais, incluindo presidente da China, Xi Jinping; da Venezuela, Nicolás Maduro; de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez; da Sérvia, Aleksandar Vucic; e do primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico.
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